NOVIDADES

Aquisições de março 2023

Em 1980, é encontrado em Berlim um caderno que relata a descoberta, em terras portuguesas, de uma jazida de ouro, segredo que levará o leitor aos anos da Segunda Guerra Mundial, à exploração de volfrâmio e à improvável amizade de um engenheiro alemão com o jovem Xavier Sarmiento, que descobre ter o dom de curar e se fascina com a ideia de poder. É a sua história, de curandeiro e mágico a temido chefe das milícias, que acompanharemos ao longo do romance, assistindo às suas curas e milagres, bem como aos amores clandestinos e à fuga intempestiva para África.

Percorrendo episódios da vida portuguesa ao longo de cinco décadas - das movimentações na raia transmontana durante a Guerra Civil de Espanha à morte de Francisco Sá Carneiro -, As pessoas invisíveis é também a revisitação de um dos eventos mais trágicos e menos conhecidos da nossa História colonial: o massacre de um grande número de nativos forros, mostrando como o fim legal da escravatura precedeu, em muitas dezenas de anos, a sua efetiva abolição.

Entre realismo e magia, poder e invisibilidade, ignomínia e sobressalto, o presente romance, de uma maturidade literária exemplar, foi o vencedor do Prémio LeYa em 2021.

Como nos mais importantes romances de Bolaño, no centro desta história está a procura de um escritor obscuro, autor de um único romance não menos obscuro: T.C. Elimane e o seu livro O labirinto do inumano. Ambos são matéria de mito: o homem desapareceu sem deixar rasto, do mesmo modo que parece não haver provas físicas da existência da obra. Apenas uma nota biográfica («senegalês com bolsa de estudos em Paris…»), longínquas recensões («a obra-prima de um jovem negro de África, como nunca se viu em França») e vagas referências de boca a orelha sobre o «Rimbaud negro».

O que nos leva a crer que porventura nem um nem outro terão alguma vez existido. Décadas e décadas volvidas, outro jovem senegalês aspirante a escritor, Diégane Latyr Faye, deambulando por Paris, descobre-lhes o rasto. Num encontro casual com a escritora «maldita» Marème Siga D., «Aranha-mãe» de uma escrita genial e sem compromissos, e por isso considerada uma «pitonisa malfeitora», esta entrega-lhe um volume gasto que é nada menos do que O labirinto do Inumano. Aqui se lançam os dados e se dão os primeiros passos numa epopeia extraordinária que cruza geografias e gerações, as grandes tragédias da História, e a vida e a obra dos escritores.

De grande energia e originalidade, com uma pujança narrativa e uma versatilidade estilística raras, este romance foi finalista de todos os grandes prémios literários franceses do ano, tendo-lhe sido atribuído o celebrado Prémio Goncourt. A crítica tem sido unânime ao aclamá-lo uma obra-prima.

Poderá a resolução das equações de Einstein levar à contemplação de um abismo inimaginável para a mente humana?

Ou a descoberta de uma fórmula salvar a Humanidade da fome e, ao mesmo tempo, servir como uma das mais diabólicas armas de destruição do nazismo?

Poderá o sonho do absoluto conduzir ao mais terrível dos pesadelos?

Em quatro magistrais relatos, cruzando ficção e realidade, História e Ciência, esperança e terror, Benjamín Labatut compõe um verdadeiro labirinto literário através da vida de físicos, matemáticos e astrónomos, de personalidades esquivas e excêntricas, indivíduos sempre entre o génio e a loucura que, para o bem e para o mal, revolucionaram e moldaram o século XX, marcando o momento em que a Humanidade deixou, finalmente, de entender o mundo. 

"Foi há quarenta e dois anos!

Um homem em cima de uma Chaimite. Que interpela o poder que está a cair, enquanto o novo poder tarda em chegar.

Simples. Sem ambições de mando ou de glória.

Que ali está porque sente dever cumprir aquela missão militar, que é também e acima de tudo cívica.

Que não pensa um segundo sequer no simbolismo daquela presença, nem no significado histórico daquele momento.

Que, terminada a missão, regressa ao quartel, para voltar a ser o que era. Com a naturalidade de quem não reclama louros, nem aspira a celebridade.

À sua maneira, Salgueiro Maia deu expressão a um povo e a uma maneira de ser e de viver ao longo dos séculos. (…)

Salgueiro Maia foi o retrato desse povo, que é o que Portugal tem de melhor. (…)

Foi esse povo que fez Portugal. E, nele, os soldados de Portugal. Sem ele e eles os chefes mais ilustres não teriam triunfado, os políticos mais brilhantes não teriam vencido, os empreendedores mais visionários não teriam criado."

(Do prefácio de Sua Excelência, o Presidente da República, Prof. Doutor Marcelo Rebelo de Sousa) 

Aquisições de fevereiro 2023

Juntamente com escritores como Kafka, Joyce e Proust, é uma das figuras proeminentes do modernismo europeu. O seu vastíssimo legado tem vindo a ser progressivamente conhecido pelos leitores portugueses e de todo o mundo. Porém, o homem por detrás da extraordinária multiplicidade de vozes (os heterónimos e dezenas de outros autores ficcionais), e de uma das obras literárias mais complexas e ricas de todos os tempos, é quase um desconhecido. O autor norte-americano naturalizado português Richard Zenith, vem suprir definitivamente essa lacuna.

Talvez pense que a criatividade é algo de misterioso, como um dom raro que apenas um punhado de pessoas possui.
John Cleese tem uma opinião diferente. Tal como demonstra neste curto, prático e divertido ensaio, a criatividade é uma competência que todos podemos desenvolver.
A partir da sua experiência enquanto escritor, Cleese partilha a sua visão sobre a natureza do processo criativo e oferece conselhos sobre como começar a fazer fluir a torrente de criatividade que tem dentro de si.



Com textos dos maiores especialistas do país em história económica, financeira, política e colonial, esta História da Primeira República Portuguesa é um manual indispensável para entender o Portugal contemporâneo. 


Quando Newton descobriu a lei da gravidade, unificou pela primeira vez as leis que governam a terra e os céus. Desde então, a física tem vindo a descrever novas forças, em teorias cada vez mais abrangentes, mas o grande desafio - um empreendimento monumental - é atingir a síntese das duas teorias restantes, a teoria da relatividade e a teoria quântica, na chamada teoria de tudo. Einstein disse que consegui-lo seria como «ler a mente de Deus», inspirando o termo «equação divina». Michio Kaku dedicou-lhe toda a sua carreira. Escrito com a clareza e o entusiasmo característicos de Michio Kaku, este é o épico da procura pela equação divina. 

Cora é escrava numa plantação de algodão no Estado sulista da Geórgia. A vida é um inferno para todos os escravos, mas particularmente difícil para ela. Abandonada pela mãe, cresce no meio da mais difícil solidão, a dos que são marginalizados pelos seus iguais. Até que Caesar, um jovem escravo acabado de chegar do Estado vizinho da Virgínia, lhe fala da estrada subterrânea e fogem da plantação, rumo ao Norte e à Liberdade. Nessa madrugada de mau presságio, inicia-se uma fuga sangrenta, uma odisseia de esperança e desilusão.

Colson Whitehead é um dos mais destacados romancistas americanos do presente e conseguiu o feito raro de vencer duas vezes consecutivas o Pulitzer Prize, o mais importante prémio literário americano. Neste livro, que o catapultou para a fama mundial, brinda-nos com uma história de que todos fazemos parte. 


Yaqub e Omar são gémeos idênticos, nascidos no seio de uma família de origem libanesa. Parecem-se muito, mas por dentro são diametralmente diferentes. Yaqub é silencioso e introspetivo e passa o tempo com a cabeça enfiada em livros. Por seu lado, Omar, o preferido da mãe, é de caráter alegre e impulsivo. Une-os - ou separa-os - a paixão pela mesma mulher e a disputa pelo amor dos pais. Depois de alguns anos a viver no Libano, Yaqub regressa ao Brasil e instala-se numa vida de sucesso. Omar, pelo contrário, entre numa espiral de vícios, rancores, conflitos insolúveis e relações incestuosas.

Misericórdia é um dos livros mais audaciosos da literatura portuguesa dos últimos tempos. Como a autora consegue que ele seja ao mesmo tempo brutal e esperançoso, irónico e amável, misto de choro e riso, é uma verdadeira proeza.
Não são necessárias muitas palavras para apresentá-lo - o diário do último ano de vida de uma mulher incorpora no seu relato o fulgor das existências cruzadas num ambiente concentracionário, e transforma-se no testemunho admirável da condição humana.

Neste livro, vive um homem cuja personalidade foi formada no antagonismo. E um espírito que, apesar de amarrado a diversos ódios (ao campo, ao regime, à pequena burguesia da qual era originário, à literatura sentimental e demagógica, à polícia, à Igreja), nunca desistiu de Portugal e de ser escritor. Bruno Vieira Amaral dá-nos a conhecer a exigência obsessiva e quase doentia, a lentidão no processo de escrita e publicação e como isso entrava em contradição com a aspiração ao profissionalismo e com a insistência na dignificação do ofício de escritor que toda a vida José Cardoso Pires, o integrado marginal, defendeu.

Nesta obra procura-se o que é essencial. Não porque exista a pretensão de penetrar na essência da arte, ou de procurar qualquer invariante absolutamente portuguesa - porque até é provável que não exista -, mas sim porque o que aqui se encontra resulta de um trabalho de atualização de conhecimentos essenciais, incontornáveis, fundamentais: é esse o sentido do título. Um manual de imediata consulta, sem exaustividade, mas necessário a todos os que pretendam aceder aos conhecimentos da história da arte em Portugal.



Este livro, com mais de 120 mapas e infografias, faz o retrato vivo do conflito que dividiu a Europa e o mundo em dois blocos, numa tensão de cortar à faca, à beira de degenerar numa guerra mundial.

A tabela periódica constitui uma das descobertas científicas mais transformadoras dos dois últimos séculos e, todavia, a sua criação não exigiu quaisquer instrumentos científicos ou experiências, apenas uma caneta, uma folha de papel e um talentoso químico russo, Dmitri Mendeleev. Ainda hoje o nosso conhecimento da estrutura química do universo baseia-se totalmente na tabela por ele criada.

Neste livro, com uma escrita acessível mas bem fundamentada, James M. Russell dá a conhecer a construção da tabela e de cada um dos elementos fundamentais que a constituem, fazendo uma viagem guiada pelos cientistas que descobriram as propriedades únicas dos elementos.  

Ray Carney tem uma história semelhante à de várias outras do seu bairro. É vendedor de mobília, pai de família, homem pacato. Pouca gente sabe que ele descende de uma linhagem de rufiões e que, sob a aparência de normalidade, há várias pontas soltas no seu caminho.
Como o dinheiro nem sempre chega, Ray desenrasca-se com esquemas trapaceiros e biscates pouco recomendáveis, à boleia das atividades ilícitas do primo Freddie. Mas há um dia em que os planos dão para o torto e Ray cai numa teia de corrupção, crime e pornografia, a que não faltam polícias duvidosos e arruaceiros sem escrúpulos. Começa aqui a sua vida dupla e Ray vai percebendo melhor quem realmente puxa os cordelinhos por ali.

Mestre do romance, um dos mais premiados escritores da atualidade e voz literária fundamental na história da cultura negra - oferece-nos uma narrativa de crimes e castigos, episódios tragicómicos, pequenas vinganças e grandes disfarces. Um impressionante romance sobre raça e poder, os temas fulcrais da obra deste escritor. 

O primeiro livro de ficção de Ruy Castro é fruto de uma rigorosa pesquisa histórica somada ao génio criativo do escritor, até aqui famoso pelas obras biográficas. Rio, 1903. Olavo Bilac, grande poeta e figura, é amigo do jornalista José do Patrocínio. Inspirado em Santos-Dumont, Patrocínio constrói um dirigível. O invento atrai a cobiça de dois aeronautas franceses. A soldo deles, e durante a visita de Dumont ao Brasil, uma espiã portuguesa tenta seduzir Bilac e roubar o projeto. Mas Bilac não é dos que se deixam seduzir...

Uma pequena olaria, um centro comercial gigantesco. Um mundo em rápido processo de extinção, outro que cresce e se multiplica como um jogo de espelhos onde não parece haver limites para a ilusão enganosa. Este romance fala de um modo de viver que vai sendo cada vez menos o nosso e assoma-se à entrada de um brave new world cujas consequências sobre a mentalidade humana são cada vez mais visíveis e ameaçadoras. Todos os dias se extinguem espécies animais e vegetais, todos os dias há profissões que se tornam inúteis, idiomas que deixam de ter pessoas que os falem, tradições que perdem sentido, sentimentos que se convertem nos seus contrários. Fim de século, fim de milénio, fim de civilização.

Passando pela infância, o primeiro amor, os estudos em Coimbra, amizades, livros e viagens, esta obra representa, como afirmou Ruben A. numa entrevista a um jornal, «uma necessidade urgente de arrumar a minha vida sentimental, de ver a novela que dentro do meu ser transporto. A forma autobiográfica é a mais pura do romance, a criação permanente de um estado de espírito que traz presentes os fantasmas que se acolheram no sótão da sensibilidade».




Se chove muito, chove torrencialmente. Se aconselhamos ou recomendamos com ênfase, aconselhamos e recomendamos vivamente. Se rejeitamos ou recusamos, rejeitamos e recusamos liminarmente. Mas, se afirmamos, afirmamos categoricamente ou peremptoriamente.
Quando acreditamos, acreditamos piamente; mas, quando confiamos, já confiamos cegamente. Se nos enganamos, enganamo-nos redondamente; mas, se falhamos, já falhamos rotundamente. E, quando alguém mente, não raro, recorremos à rima para o insultar: mente descaradamente.
E tudo isto nos deveria IRRITAR SOLENEMENTE (quando alguém se irrita, fá-lo sempre com solenidade).

Traçando a história de um dos berços da nossa civilização, este atlas, com mais de 100 mapas e documentos, sublinha as realidades plurais do Médio Oriente: um ponto de encontro cosmopolita com um destino singular. Da Suméria ao Daesh, qual é a história daquilo a que chamamos Médio Oriente? 

A nossa compreensão do que é o mundo está cheia de falhas. Não de pequenas omissões que possam ser facilmente ignoradas, mas de enormes lacunas nas nossas noções básicas de como o mundo funciona. No entanto, como Jorge Cham e Daniel Whiteson demonstram com humor, clareza e um talento singular para explicar coisas complicadas de forma simples, perguntar é tão importante e fascinante como procurar respostas. Este guia ilustrado dos grandes mistérios da Física expõe tudo o que sabemos e explica como o Universo é um imenso território desconhecido que ainda é nosso para explorar.  

Se o Disseres na Montanha é o romance que revelou ao mundo o génio de James Baldwin. Romance inaugural da sua obra de ficção, constituiu-se desde logo como marco para muitos outros escritores, ao mesmo tempo que foi conquistando o lugar de clássico da literatura americana.

Prestes a fazer catorze anos, John está numa encruzilhada que tanto pode ser uma crise como uma epifania. John quer para si um destino diferente daquele que a família e a comunidade lhe reservaram: o de seguir os passos do padrasto, ministro da Igreja Pentecostal. Mas, numa comunidade discriminada, a liberdade de escolher pode não estar nas suas mãos. Ou pode condená-lo a uma segregação ainda mais profunda, dentro de si e entre os seus semelhantes.

Penélope, imortalizada pela lenda e pelo mito, exemplo de temperança, sinónimo de esposa paciente e fiel, tece durante o dia e destece durante a noite os fios do seu tear para afastar os pretendentes, enquanto aguarda pelo regresso incerto do seu marido, o famoso herói, Ulisses.
Mas a Odisseia não é a única versão possível desta história. Agora que Penélope, há muito morta e esquecida pelo mundo, vagueia pelos infernos, pode finalmente contar a sua própria versão dos acontecimentos: um relato contundente e divertido sobre luxúria, ganância e violência, onde os mitos se desfazem e ninguém é poupado. 


Num país indeterminado decorre, com toda a normalidade, um processo eleitoral. No final do dia, contados os votos, verifica-se que na capital cerca de 70% dos eleitores votaram em branco. Repetidas as eleições no domingo seguinte, o número de votos brancos ultrapassa os 80%.
Receoso e desconfiado, o governo, em vez de se interrogar sobre os motivos que terão os eleitores para votar em branco, decide desencadear uma vasta operação policial para descobrir qual o foco infeccioso que está a minar a sua base política e eliminá-lo. E é assim que se desencadeia um processo de rutura violenta entre o poder político e o povo, cujos interesses aquele deve supostamente servir e não afrontar.

Há muito para saber sobre esta figura fascinante da História Universal, que contribuiu para a estruturação de uma importante entidade imperial portuguesa no Oriente - o Estado da Índia. Quem era na realidade Afonso de Albuquerque? Deixou descendência? E quem era Ximena, a "minha moça Ximena", nas palavras do governador? Como se processaram as campanhas militares que permitiram a conquista do Índico e cuja chefia revela estarmos perante um homem invulgar que, com forças limitadas e muitas vezes em inferioridade numérica, conseguiu em ambientes hostis vencer o inimigo, graças a uma boa utilização da sua superioridade tecnológica e estratégica?

Arquétipo e símbolo do homem da Renascença, Leonardo da Vinci é universalmente reconhecido como o génio mais criativo e multifacetado da História. A sua criatividade nascia na interseção entre as humanidades e a tecnologia. Esfolou rostos de cadáveres, desenhou os músculos que fazem mover os lábios, e depois pintou o sorriso mais memorável da História em Mona Lisa. Explorou a matemática da ótica, mostrou como os raios de luz atingem a córnea e produziu ilusões de perspetivas variáveis em A Última Ceia.



Uma empolgante história dos povos e das tribos árabes que explora o papel da língua como pedra de toque cultural.
Esta obra caleidoscópica abrange os quase 3000 anos da história árabe e lança luz sobre os povos e as tribos que conquistaram territórios e disseminaram a sua língua e cultura ao longo de uma vasta área geográfica. Ao fazer coincidir o início desse processo com a origem da língua árabe, e não com o surgimento do Islão, Tim Mackintosh-Smith faz recuar o começo da sua narrativa a mais de mil anos antes de Maomé.

Nesta obra, Jonathan Franzen regressa aos temas - humanos e literários - que há muito o preocupam. Seja explorando o seu complexo relacionamento com o tio, recordando a sua vida de jovem adulto em Nova Iorque ou proporcionando-nos uma perspetiva esclarecedora da crise das aves marinhas à escala mundial, estes textos contêm toda a inteligência e realismo desencantado que nos habituámos a encontrar em Franzen.

Os dias do jovem carteiro estão contados. Afastado da família, vive sozinho e tem por companhia o seu gato Repolho. Nada o preparou para a notícia que acaba de receber: o médico diz-lhe que tem apenas alguns meses de vida. Mesmo antes de começar a escrever a lista de coisas que tem de fazer antes de morrer, o Diabo aparece para lhe propor um trato: se ele fizer desaparecer apenas uma coisa do mundo, ganha um dia de vida. Assim começa uma estranhíssima semana...

Este é um romance sobre a perda e sobre o quão importante é estarmos próximos e presentes na vida de quem amamos.


Mãe de duas crianças pequenas, Myriam decide retomar a atividade profissional num escritório de advogados, apesar das reticências do marido. Depois de um minucioso processo de seleção de uma ama, o casal escolhe Louise. A ama rapidamente conquista o coração dos pequenos Adam e Mila e a admiração dos pais, tornando-se uma figura imprescindível na casa da jovem família.
O que Myriam e Paul não suspeitam - ou não querem ver - é que a sua pequena família é o único vínculo de Louise à normalidade. Pouco a pouco, o afeto e a atenção vão dando lugar a uma interdependência sufocante, com o cerco a apertar a cada dia, até desembocar num drama irremediável.


"Era uma vez um rei que fez promessas de levantar um convento em Mafra... Era uma vez a gente que construiu esse convento... Era uma vez um soldado maneta e uma mulher que tinha poderes... Era uma vez um padre que queria voar e morreu doido",

Era uma vez um escritor, único na língua portuguesa, a ganhar a mais alta distinção na literatura internacional. Um estilo inovador ao serviço dum olhar diferente sobre a história oficial.

Narrativa (autores portugueses)

Poesia (autores portugueses)

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