projeto — bibliotecário e de Português — só reuniu, formalmente, duas vezes com o corpo editorial: no início para propor o desafio e no fim para o avaliar. Limitou-se, portanto, a fornecer o estímulo e a rever os textos; não teve qualquer papel na sua seleção nem na organização e composição gráfica da revista. Nunca tomou partido nas divergências que, naturalmente, surgiram dentro do grupo e apenas,
Cassandra: Revista (quasi-)literária de alunos para alunos
Cassandra é um projeto editorial de 2017 desenvolvido em total autonomia por um grupo de alunos do 12.º ano da Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho.
É constituído por um conjunto de textos muito variados – uns solicitados na aula, outros produzidos por iniciativa própria, outros ainda recebidos em regime de colaboração extra corpo editorial. Acima de tudo, é um retrato honesto das capacidades, pensamento, preocupações, imaginário e criatividade de um grupo de alunos do ensino secundário, a maioria a terminar o ciclo no curso de Ciências e Tecnologia.
É sabido que alguns escritores e editores que desempenharam um papel importante na literatura portuguesa do séc. XX começaram a mostrar o seu estro em publicações de liceu. É o caso, para dar apenas um exemplo, do obscuro Pinguim, editado por Luiz Pacheco e onde colaboraram Cardoso Pires e Salazar Sampaio. Não estamos a insinuar que da Cassandra sairá um Pacheco ou um Cardoso Pires; mesmo que o fizéssemos acreditariam tanto em nós como acreditavam os gregos em Cassandra. Porém, não temos dúvida de que esta experiência cultural foi marcante para estes alunos.
Nota importante: esta não é uma revista feita por professores com textos de alunos. É uma iniciativa que visou o desenvolvimento de competências transversais: gerir conflitos, trabalhar em equipa, conduzir uma reunião, expor um ponto de vista, etc. O professor dinamizador do
pontualmente,
contribuiu para aprofundar reflexões sobre a responsabilidade ética e jurídica de publicar. Nessa matéria, desempenhou um papel permanente de consciencialização para os direitos de autor e de sensibilização em relação ao conceito de propriedade intelectual.

Manual da Norma Portuguesa 405
Consulta aqui o Manual da Norma Portuguesa 405, uma norma que define as regras para a normalização das referências bibliográficas de todos os tipos de documentos.
Política de Desenvolvimento da Coleção
A Política de Desenvolvimento da Coleção (clica para consultar) é um documento que pretende sistematizar e uniformizar procedimentos relativos à coleção da biblioteca com o objetivo de orientar os elementos da equipa (grupo que pode sofrer alterações), aquando da tomada de decisões. Assume-se, assim, como um garante da uniformidade de procedimentos, evitando descontinuidades e ruturas, servindo os seguintes propósitos:
- orientar a equipa nas decisões relativas à seleção, à gestão e preservação do espólio da Biblioteca;
- informar a comunidade educativa dos princípios que norteiam o desenvolvimento da coleção da BE/CRE;
- garantir o livre acesso à informação, disponibilizando documentos que garantam a pluralidade de pontos de vista e a diversidade de suportes..

Manual de Procedimentos Técnicos no Tratamento Documental
Onde se estabelecem os procedimentos e normas relativos ao tratamento documental, com o objetivo de uniformizar e registar as decisões técnicas e os critérios adotados na Biblioteca (BE/CR).


